Divulgação transcrita no meu Post da inauguração do Hospital de Alcabideche - Cascais
“O Hospital de Cascais vai estar munidos dos últimos avanços tecnológicos e aos melhores profissionais de saúde (disponíveis; 277 camas; 33 gabinetes de consulta; 6 salas de bloco operatório, 10 salas de parto) (especialidades Médicos; Imagiologia; Medicina física e de Reabilitação; Ginecologia/Obstetrícia; Gastrenterologia; Neurologia; Medicina Laboratorial; especialidades Cirúrgicas; Medicina Intensiva e Urgência Médico-cirúrgica; Pneumologia; Cardiologia; ORL; Oftalmologia. Os serviços de urgências esta previsto a sua abertura para dia 28 do corrente mês. Que sejam capazes de cumprir todo o que disseram e escreveram”.
Pois é, na verdade não cumpriram o mais importante, existe um provérbio muito antigo “sem ovos não se fazem omeletas”, contactei alguns dos utentes que se deslocaram com os seus familiares aos serviços de urgência do Hospital, queixando – se, falta de médicos e enfermeiros, ouvindo dizer, que muitos deles se reformaram e foram prestar serviço para os Hospitais privados.
Vou transcrever alguns dos casos que tive conhecimento; “ para fazer analise esperou cerca de duas horas”, um paciente com problemas cardiovasculares e recorrendo a esta instituição foi-lhe dito que não havia medico da especialidade, mandando-o para Hospital São Francisco Xavier em Algés, foi informado que também não podia ser assistido por falta de médico” e todos recolhessem, a falta de médicos e enfermeiros.
A quem pedir responsabilidades?
Na minha opinião, toda a classe política e não só, a Ordem dos Médicos.
Os governos não conseguiram “impor” uma política de Saúde, a aceitando sempre o cooperativismo e privilégios herdados antes do 25 de Abril, quero lembrar, 90% do curso de medicina são pagos pelos contribuintes e também os únicos que tem emprego assegurado em Portugal, a Ordem dos Médicos continua a defender os seus privilégios e impondo as suas regras e em democracia, não há poderes absolutos.
E já agora, “Será que os médicos só pensam ganhar dinheiro”. Não acredito.
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