quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Perder emprego eleva até 83% riscos de saúde

Demprego aumenta até 83% as hipóteses de um indivíduo contrair uma doença, releva uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública de Harvard.

Estudo realizado com dados do "U.S. Panel Study of Income Dynamics" sobre do comportamento económico, social e relacionado à saúde de quase 9 mil famílias americanas, aponta para um aumento de cardiovasculares (especialmente hipertensão e doenças do coração), artrite e também depressão.

A investigadora Kate Strully, socióloga da State University of New York, analisou o impacto que a perda do posto de trabalho "sem culpa" (como definiu a demissão por abolição do posto de trabalho ou falência da empresa) na saúde de empregados com diversos cargos, em áreas como gestão, operação de máquinas e serviços.

De acordo com a equipa de investigação, ao deixar de integrar uma organização, o sentimento de perda, o medo e a insegurança desencadeiam um quadro de stress, que quando é intenso ou prolongado altera a produção hormonal.

No sistema cardiovascular, tal desequilíbrio pode levar a aumento da pressão arterial, diabetes e maior risco de enfarto e derrame cerebral em pessoas com propensão para a doença.

Neste contexto, o sistema imunológico também fica debilitado e pode precipitar a manifestação de doenças auto-imunes, caso da artrite reumatóide. As doenças de dor crónica, como fibromialgia, também pioram.

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